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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Minha Segunda Visita a um Estaleiro Caseiro

Desta vez foi durante uma viagem de negócios em Curitiba. 
   
Jorge, Leandra e Marco Antonio me receberam no seu Estaleiro Caseiro do Veleiro Furioso nesta 2a.feira.
    
Desta vez senti uma forte emoção ao estar diante de um Veleiro em construção. Percebi as dimensões reais, entrei na cabine, sentamos à beira da popa enquanto conversávamos e o Jorge me passava informações das suas experiências, dificuldades e alegrias a cada etapa vencida.
   
O Veleiro Furioso está imponente sempre aguardando mais uma peça a ser montada, mais uma camada de epóxi ou de manta de fibra ou ainda horas a fio de lixas de várias gramaturas. E, logo logo virá a pintura deixando-o ainda mais belo e ansioso para entrar definitivamente nas águas salgadas.
   
Enquanto saboreamos uma bela pizza acompanhada de um vinho chileno tivemos a oportunidade de nos conhecer um pouco mais, e... descobrimos que ambos somos da área de Tecnologia da Informação.
   
Depois dessa visita, posso garantir que a cada passo que adentro no mundo da construção caseira tenho a certeza que estou no caminho certo que escolhi. Aproveitar o meu hobby com madeira e o meu sonho de construir um veleiro para concretizar a existência do Veleiro 60ies.
   
Jorge, Leandra e Marco Antonio muito obrigado pelos momentos agradáveis que passei com vocês em Curitiba.
   
Que venham logo os Bons Ventos... para acabar logo com esse pó que parece não ter mais fim.
   

sábado, 14 de abril de 2012

Minha Primeira Visita a um Estaleiro Caseiro

Nesta 5a.feira visitei pela primeira vez me encontrei com um construtor amador Lucas Marcondes Filho. Foi uma surpresa para mim encontrar dois Lucas, o pai e o filho. Ambos envolvidos na construção. Gostei de ver isso, pai se envolvendo no sonho do filho.
    
Gentilmente me receberam e passaram várias informações, desde as primeiras emoções com a chegada do pacote dos desenhos, a compra das máquinas (serra tico-tico, aparafusadeira, serra de bancada, desengrossadeira e diversos outros itens necessários à construção do veleiro), a satisfação das peças já elaboradas nas primeiras cinco semanas de trabalho. Estavam muito felizes... e, felicidade é contagiante.
    
Todas as anteparas e suas peças já estavam cortadas, todas as ripas para execução das cavernas também já estava preparadas. E, também já montaram oito cavernas. Me mostraram satisfeitos cada uma dessas peças. Com isso comecei a dar-me conta do tamanho que é um SAMOA 34, projetado pelo Cabinho.
    
Acompanhei a montagem de duas cavernas, aprendi bastante com eles durante a preparação da mesa de trabalho: riscar e marcar as cavernas com papel carbono, fixação dos dispositivos (cantoneiras aparafusadas na mesa), preparo da massa epóxi (mistura de dois produtos), colagem das sete ripas uma sobre a outra (passando cola com uma espátula de madeira nas duas faces da ripa) para cada uma das cavernas e o trabalho de ambos para conformar o conjunto de ripas e fixa-lo com grampos e depois fixa-los definitivamente com sargentos. Muita força, muito ajuste sem perda de tempo por conta da colagem.
    
Algumas dicas foram fundamentais: pedaços pequenos de madeira envelopados com fita adesiva para ficarem entre os pinos do sargento e a madeira, fita adesiva na mesa (duas tiras) para apoio do conjunto de ripas coladas, pois há excesso de cola e seria impossível descolar depois. Ah! E não esquecer de trabalhar com as luvas cirúrgicas para não agredir as mãos com a massa epóxi.
    
E, ao final a satisfação de terem montado mais 2 cavernas. Foi sensacional a experiência e a emoção. Definitivamente iniciou a materialização do meu sonho, o meu Veleiro 60ies.
    
Lucas Filho e Lucas Pai, muito obrigado pela hospitalidade, gentileza e por serem meus Primeiros Amigos Construtores de Veleiro.